A música gospel é um gênero que expressa a fé. Partindo dessa premissa da
expressão, percebe-se que existe uma estreita relação entre o
gospel e a música soul.
Ambas têm as mesmas características: dão ênfase à música, à dança e exaltam a emoção.
A forte influência da cultura afro-americana e do gospel fervoroso, expressado na música
soul, é intimamente ligada aos seus cantores, que atuaram no período entre
1950 e 1960.
Pode-se dizer que
o R&B teve o seu inicio nas igrejas norte-americanas, batistas,
presbiterianas e metodistas. A maioria dos artistas do meio cresceram dentro
delas e alguns cantaram em seus corais.
Cantores como Ray Charles, Al, Green, Ben E. King, Wilson Picket e
Martha Reeves, uniram a paixão pela música
gospel com os ritmos marcantes do R&B, surgindo assim a Soul Music.
Ray Charles foi
influenciado por Nat King Cole, cujo pai era pastor na Igreja Batista. Nat
tocava órgão na igreja e quando seguiu
carreira musical, compôs “Straghteen up and Fly
Right”, que foi baseada num conto afro que seu pai narrava em sermões.
O gospel moderno
era interpretado por um cantor solo, acompanhado de um coro e um conjunto
instrumental, assim como o rhythm and blues.
Outro exemplo da presença gospel na musica soul, é a banda
“The Falcons”, liderada por Wilson Picket, que, inserindo o Evangelho em suas
músicas,
conseguiu notoriedade.
Apresentações em que o vocalista falava com o coral,
perguntando-lhes algo, era comum e ocorria também
dentro das igrejas, entre os membros do coral. Coreografias também
marcavam presença nas celebrações
e faziam parte dos louvores
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